Você já deve ter ouvido a expressão de que nosso país não é para amadores. Então, a avaliação da retrospectiva dos acontecimentos desse ano, bem como uma reflexão para verificar se as chances de gerar receitas foram aproveitadas, mostra-se essencialmente válida para 2019.
Em 2018 começou com uma tendência de recuperação da economia brasileira e um otimismo em relação ao crescimento global. Contudo, no decorrer do ano, alguns obstáculos impediram nossa economia de obter o crescimento desejável.
No Brasil, 2018 começou com a tão temida inflação do nosso país já dentro de níveis mais baixos (dentro do esperado pelo banco central) e taxa de juros em queda, confirmando o seu viés de redução, chegando a 6,5% aa.
A grande maioria da população brasileira é endividada e, apesar da redução da taxa de juros não ter sido na mesma proporção da curva Selic, houve uma importante queda dos juros nos empréstimos bancários.
Já as empresas que vinham em um período difícil de crise, com a queda da taxa, conseguiram diminuir o custo de captação de recursos e desenvolver seus projetos ou simplesmente seguir com suas operações funcionando. Os mais capitalizados, que se acostumaram a ter 1% ao mês de rendimento em papéis dos grandes bancos, tiveram que readequar suas estratégias.
Houve, também, quem simplesmente se acostumou com menores ganhos, porque não topou o desafio de investir diante de um futuro ainda incerto por conta das eleições presidenciais, e quem arriscou com a valorização dos ativos na bolsa e ganhou, com emoção, já que tivemos uma greve dos caminheiros e várias prisões noticiadas de empresários e políticos, gerando uma alta volatilidade em 2018.
Portanto, à luz desse cenário vivenciado em 2018, a recomendação para 2019 é a de que, ao analisar uma oportunidade de investimento, em um novo negócio, por exemplo, mire uma boa estratégia e tenha os custos fixos bem amarrados, outro fator importante é o negócio possuir um caráter profissional, os coworkings são uma ótima opção para esse cenário e vem se tornando cada vez mais parceiros em novos negócios.
Invista onde há potencial de crescimento e valorize a cultura de dono, a gestão eficiente e responsável do negócio.
Bruno Leite
Assessor de Investimentos, gestor das empresas ESCARPAS 4X4 e L’OR Beachwear